“Ultrafarma: mais seis auditores fiscais são afastados em São Paulo”

Wagner Schneider
By Wagner Schneider

Ultrafarma: mais seis auditores fiscais são afastados em São Paulo

O governo de São Paulo tomou uma medida importante para combater a corrupção no setor fiscal, afastando mais seis auditores fiscais suspeitos de envolvimento no caso de fraude fiscal que envolveu empresas como a Fast Shop e a Ultrafarma. Essa é mais uma etapa na investigação do caso, que visa garantir a transparência e a integridade dos processos fiscais.

Os seis auditores afastados foram identificados como Artur Takefume Hamanaka, Fernando Kenji Iwai, Marcel Ono, Maria Cecília Grava Trentini, Maria da Conceição Rodrigues Fabaro e Selma Laltuf da Costa. Eles estão agora submetidos a um Processo Administrativo Disciplinar, instaurado na sexta-feira (22 de agosto), que visa apurar as irregularidades cometidas por eles. A informação foi publicada no Diário Oficial do estado desta segunda-feira (25 de agosto).

A Operação Ícaro, realizada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), revelou um esquema de fraude fiscal que envolveu a liberação de créditos tributários e ressarcimento de ICMS-ST para empresas suspeitas. Embora os seis auditores afastados não tenham sido alvos da operação, sua participação no caso é considerada grave o suficiente para justificar a instauração do Processo Administrativo Disciplinar.

A medida do governo de São Paulo demonstra a determinação em combater a corrupção e garantir a integridade dos processos fiscais. A investigação do caso continua, e é provável que mais pessoas sejam envolvidas no processo. O afastamento desses seis auditores é um passo importante para restabelecer a confiança na administração pública e garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma transparente e ética.

A continuação das investigações e o julgamento dos envolvidos no caso são fundamentais para reforçar a credibilidade da administração pública. O governo de São Paulo deve continuar a tomar medidas rigorosas contra aqueles que se envolverem em práticas corruptas, garantindo que os recursos públicos sejam utilizados apenas para o bem comum. A sociedade tem o direito de saber que as autoridades estão trabalhando para combater a corrupção e proteger os interesses do Estado e da população.

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