O mercado de milho iniciou a semana em alta, com as cotações futuras registrando valorização na Bolsa Brasileira (B3). Na manhã desta segunda-feira, os preços variavam entre R$ 68,10 e R$ 71,55, refletindo otimismo entre os investidores. O contrato de novembro de 2024, por exemplo, foi cotado a R$ 68,10, o que representa um aumento de 0,37%.
Além do contrato de novembro, o contrato de março de 2025 também mostrou elevação, sendo negociado a R$ 71,55, com uma alta de 0,49%. Esse movimento positivo é um indicativo de que o mercado de milho está respondendo bem às expectativas de produção e demanda, especialmente em um cenário de incertezas climáticas e econômicas.
No mercado internacional, a Bolsa de Chicago (CBOT) também registrou alta nos preços futuros do milho. Por volta das 09h44, os contratos de dezembro de 2024 foram cotados a US$ 4,08, com uma valorização de 6,25 pontos. Contratos para maio de 2025 também tiveram ganhos, sendo negociados entre US$ 4,26 e US$ 4,36.
Essa recuperação no mercado internacional vem após quedas registradas no final da semana anterior, pressionadas pela colheita acelerada nos Estados Unidos. O ajuste no mercado internacional reflete o esforço para equilibrar oferta e demanda em meio à safra intensa que ocorre no país.
Na última sexta-feira, o mercado de milho brasileiro também foi beneficiado pela valorização do dólar, com uma alta de 1,3% na B3. No entanto, a semana anterior terminou em queda devido à lentidão nas vendas, evidenciando a complexidade do mercado que é influenciado tanto pela taxa de câmbio quanto pelo ritmo das vendas internas.
Especialistas destacam que a colheita nos Estados Unidos pode gerar ainda mais pressão sobre os preços do milho no Brasil. O aumento da oferta americana pode impactar diretamente o mercado internacional, afetando as cotações no mercado brasileiro nos próximos meses.
A consultoria Céleres aponta que fatores como condições climáticas e demanda global serão decisivos para o comportamento do mercado na safra 2024/25. Além disso, políticas comerciais internacionais podem influenciar a dinâmica dos preços nos mercados interno e externo.
Com a alta nos preços no início desta semana, produtores e investidores estão atentos aos desdobramentos do mercado, tanto no Brasil quanto no exterior. O cenário ainda incerto exige monitoramento constante das movimentações, especialmente em relação à colheita nos Estados Unidos e suas implicações para o Brasil.