Logística no Nordeste tornou-se um dos principais elementos estratégicos para o desenvolvimento econômico do Brasil, expõe Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, secretário de estado da agricultura e pecuária do Maranhão. A capacidade de transportar, armazenar e distribuir produtos influencia preços, competitividade e atração de investimentos. O Maranhão possui posição geográfica privilegiada e potencial de expansão logística, mas enfrenta gargalos estruturais que impedem o pleno crescimento. A ausência de integração entre modais, infraestrutura limitada e custos operacionais elevados afetam não apenas o estado, mas toda a economia da região.
O avanço da produção agrícola e mineral intensifica a pressão por rotas eficientes. Portos, rodovias e ferrovias são determinantes para o escoamento. Embora o Maranhão seja porta de saída para diversos produtos, a falta de planejamento logístico contínuo limita oportunidades e aumenta o preço final das mercadorias. Investimentos públicos e privados se tornam essenciais para transformar o potencial em competitividade.
Venha compreender mais do porque esses gargalos acontecem e como afetam a rotina de produção de grandes empresas e da agricultura familiar.
Gargalos históricos que impactam o Nordeste
Os gargalos logísticos no Nordeste têm origem histórica. Falta de conectividade, poucas rotas internas e dependência de rodovias sobrecarregadas criam uma cadeia frágil. Muitas estradas apresentam trechos críticos, baixa manutenção e insegurança, isso afeta o transporte de cargas básicas como alimentos, combustíveis e insumos industriais.
Outro elemento desafiador é a distância entre centros produtivos e infraestrutura de exportação, como informa Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, dado que, pequenos produtores enfrentam dificuldade para acessar grandes mercados. Custos logísticos elevados diminuem margens e, em alguns casos, inviabilizam operações.
A carência de armazenagem também representa desafio. Sem silos, câmaras frias ou galpões adequados, a produção rural perde valor. Produtos agrícolas sofrem com desperdício, e o abastecimento urbano se torna mais caro. Em paralelo, o setor industrial exige infraestrutura para manter insumos e estoques.
Maranhão: posição estratégica ainda pouco explorada
O Maranhão possui localização estratégica entre Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Portos como Itaqui desempenham papel relevante no escoamento de soja, milho e minério. No entanto, o potencial logístico ainda aguarda maior integração com os modais ferroviário e rodoviário, apresenta Fabio Jose Gentil Pereira Rosa.

A expansão de ferrovias ligando o interior ao litoral reduz custos e tempo de transporte. Isso atende produtores, empresas e exportadores. Porém, manter os investimentos é essencial. As obras não podem ser tratadas como ações pontuais, mas como política contínua de desenvolvimento nacional.
Rodovias seguras e duplicadas ampliam o alcance logístico, explica Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, isso porque, o ciclo de manutenção e fiscalização reduz acidentes e favorece a confiança no modal rodoviário. Para pequenos municípios, a estrada é o elo entre produção e consumo, escola e comércio, saúde e abastecimento.
A melhoria logística do Maranhão influencia não apenas o agronegócio, mas setores como turismo, comércio e energia. A confluência de portos, estradas e ferrovias transforma o estado em rota de oportunidades.
Soluções modernas para reduzir custos e integrar operações
Investimentos em infraestrutura física devem caminhar com soluções tecnológicas. Sistemas de monitoramento, integração digital e transparência reduzem custos e fortalecem a gestão. Mapas inteligentes permitem analisar rotas, condições climáticas e gargalos.
A digitalização reduz burocracias e amplia a previsibilidade, com isso, como menciona o secretário, Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, as empresas e governos conseguem planejar, prever demandas e organizar contratos. A logística integrada conecta produtores, distribuidores e compradores em tempo real.
Além disso, o incentivo a centros logísticos regionais fortalece a cadeia produtiva. Galpões, zonas industriais e estruturas de processamento agregam valor. Cada etapa realizada no território gera emprego e renda.
O uso de energia renovável também compõe a modernização da logística. Veículos elétricos e soluções de eficiência energética reduzem o impacto ambiental e ampliam a sustentabilidade operacional. Esse modelo está alinhado às exigências globais de rastreabilidade e responsabilidade climática.
Desenvolvimento regional e atração de investimentos
Logística eficiente atrai investimentos. Empresas buscam territórios com infraestrutura e mão de obra qualificada. Quando o acesso aos mercados é facilitado, os setores produtivos crescem. Isso fortalece o comércio, a agricultura e a indústria.
Fabio Jose Gentil Pereira Rosa alude que para pequenas e médias empresas, logística estruturada reduz barreiras de entrada. Isso permite competir em mercados maiores e conquistar novos clientes. Em paralelo, programas de capacitação tornam-se essenciais para preparar profissionais.
A atuação conjunta entre governos e iniciativa privada se torna crucial. Parcerias público-privadas aceleram obras e ampliam tecnologias. O planejamento precisa considerar o longo prazo e prever manutenção constante.
Logística como chave para o futuro do Maranhão
Logística no Nordeste é elemento central para transformar potencial em resultados concretos. O Maranhão possui vantagens competitivas que precisam ser integradas a políticas permanentes, infraestrutura e tecnologia. Superar gargalos históricos exige atuação coordenada e planejamento estruturado.
Os investimentos logísticos não se limitam ao transporte. Eles influenciam emprego, turismo, comércio e qualidade de vida. Ao modernizar sua infraestrutura e integrar modais, o estado se posiciona como protagonista do desenvolvimento regional, tal como considera Fabio Jose Gentil Pereira Rosa.
Crescer de forma sustentável exige visão, inovação e decisões estratégicas. O futuro econômico do Maranhão depende da capacidade de conectar produção, distribuição e pessoas. Logística eficiente é mais que transporte. É alicerce para desenvolvimento social, competitividade e prosperidade.
Autor: Wagner Schneider